O problema mais profundo da Religião é a Eucaristia que, de fato, nunca deixou de preocupar os sacerdotes.
Basta consultar a Teologia de Sacrest para perceber-se o esforço dos Católicos na demonstração de que o pão, ou melhor, a Hóstia está convertida em Deus “DE VERUM”,como diz o dogma e sustentava próprio Santo Thomas.
É este o grande ato de Magia que o sacerdote, quando pronuncia os mantrans: “HOC EST ENIM CORPUS MEUM e HIC EST CALIX SANGUINIS MEI”, como pronunciara o Nazareno por ocasião da CEIA e que significam este é o meu corpo e “ESTE É MEU SANGUE“.
Os Rosa-Cruzes prefere a prática à teoria; o ato à argumentação verbal, a realização à outra qualquer forma de exposição especulativa.
Ao invés de gastar o tempo e o esforço dos seus adeptos ouvindo discursos, conferências e leituras de páginas atribuídas às faculdades latentes, desenvolve-lhes os poderes físicos, prepara-os ou transformam-os em super-homens capazes de escalarem, por si, as muralhas que impedem a maioria das criaturas, a conquista dos mundos hiper-físicos, o intercâmbio com as entidades superiores.
Como se sabe, os Atlantes, seres da Quarta Raça Raiz, que teve a missão dármica de desenvolver o corpo astral, como a terceira, a Lemuriana, anteriormente, de desenvolver o corpo físico e a Quinta a Ariana ou melhor, Ameríndia, o corpo mental inferior, atingiram um tal Ascenso, no arco da sua evolução, que conseguiram a posse absoluta do PODER FOHÁTICO , “a mais potente de todas as energias de que o homem já foi dotado”.
O culto da Serpente, a veneração do FOGO SERPENTINO, Kundalini dos indianos, cujas origens Le Plongeon verificou nos símbolos encontrados em várias Kunas mayas e quichés, é uma prova desta verdade que, de boa fé, não é possível contestar.
Durante a primeira parte do Século XVIII surgiu nos círculos da Europa à personalidade mais enigmática da História, um homem cuja vida foi um sinônimo de “Mistério”. O enigma de sua verdadeira identidade foi tão indecifrável para seus contemporâneos como o tem sido para os investigadores posteriores.
O Conde de Saint Germain foi reconhecido como sendo o mais profundo erudito e poliglota mais versado de seu tempo. Seus conhecimentos surpreendentes estendiam-se da Química à História, da Poesia à Música, da Psicologia à Política. Manejava com habilidade vários instrumentos musicais e dedicava-se, às vezes, a composições difíceis. Entre estas se encontra uma ópera encantadora.
Pintava com talento raro. Acredita-se que os surpreendentes efeitos luminosos que costumava imprimir as suas telas eram resultantes da mistura de madrepérola pulverizada com tinta. Essa habilidade lhe granjeou a admiração mundial.
Falava diversos idiomas. Neste particular ele se aproximava do sobrenatural. Manejava com tal desembaraço o Alemão, Inglês, Francês, Italiano, Português, Espanhol, Grego, Latim, Árabe, Sânscrito, Chinês e Japonês, que era aceito e tido em cada terra como nativo.
Com a entrada do Equinócio de Outono (Equinócio de Áries), a FRA Comemora o ano novo R+C em seu Templo. O Templo R+C é o local onde os Irmãos da Rosa e da Cruz se reúnem para realizar suas tarefas ritualísticas (mágicas e espirituais).
Nesta mesma data outras organizações esotéricas, comemora também o início de mais um Ano Novo Sideral.
Um ano é o período de tempo necessário para que o Sol, passando pelo signo zodiacal de Áries, no Equinócio de Outono, no hemisfério sul (Primavera no hemisfério norte), volte, após “percorrer” todo o zodíaco, novamente ao signo de Áries.
Escolheu-se para início do ano, desde remota antiguidade, o Equinócio de Outono (Primavera no norte), que ocorre no signo de Áries, em março, para que as estações do ano possam se harmonizar com os equinócios e solstícios, e assim manifestarem, de fato, o que ocorre nos planos invisíveis, mostrando-nos as marés de forças cósmicas, que chegam à Terra nestas épocas.
Aproveito o ensejo para recordar alguns conceitos relativos ao Templo R+C.
Os R+C consideram seus Templos como representações alegóricas de nossos corpos físicos, onde todos nós devemos penetrar, diariamente, utilizando-nos da visualização, da concentração e da meditação.
Acreditamos que, como diz o preceito hermético, “como é no micro, assim é no macro”, e podemos, então, dizer, que todo o universo constitui o real Templo de Deus.