,O efeito imediato do pensamento sobre o nosso corpo, espírito, trabalho, felicidade, enfim, sob todos os aspectos da vida, é tão indiscutível que se torna desnecessário demonstrar.
A experiência, porém, tem revelado que muitos estudantes não se apercebem do poder que o pensamento exerce sobre suas ações e, consequentemente, sobre o resultado dessas ações.
Não é, portanto, demasiado tratarmos, embora ligeiramente, desse assunto.
Um pensamento, alguém já o disse, é o início de uma ação.
Tudo que executamos é consequência de um pensamento que alimentamos em nossa mente.
Podemos praticar um ato sob qualquer impulso momentâneo, porém, esse impulso é resultado de um pensamento ou pensamentos que previamente surgiram em nossa mente.
REVISTA MENSAL DA IGREJA
GNÓSTICA DO BRASIL
ORGÃO OFICIAL DA
FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA
clique na capa
A Revista Gnose não é responsável pelos
conceitos emitidos em artigos devidamente assinados.
Desde os tempos mais remotos o homem tem noção da Unidade de Deus e da Existência da Imortalidade da Alma, ou melhor, do Espírito.
Quando adorou o Sol ou a Lua, o Trovão ou o raio, o tronco ou o penhasco, a árvore ou a serpente, a ave ou a flor, adorou o Deus Único, objetivado na materialização destes símbolos.
Quando, porém colocou armas e utensílios, manjares e bebidas junto aos túmulos dos seus mortos, demonstrou a percepção de que o sopro divino, o Espírito que animara o corpo inerte, ali depositado, continuava a sua peregrinação no Mundo Invisível.
As Revelações, os Mistérios, os Cultos, os Conhecimentos, mais antigos confirmam estas verdades, de modo insofismável.
O pressentimento de que a existência do Universo e dos fenômenos que o revelam, são inexplicáveis sem uma causa primaria, levou-o à concepção de Deus, o Espírito Supremo, a Realidade Infinita, e a intuição de que o Espírito era independente da matéria, permitiu-lhe a certeza de que não se poderia extinguir com o corpo físico e daí a sua Imortalidade.
A arte da Magia consiste em empregar alguns dos chamados agentes espirituais invisíveis para gerar resultados visíveis. Tais agentes não são necessariamente entidades invisíveis, que vagueiam pelo espaço, prontas a atender ao chamado de qualquer um que tenha aprendido certas fórmulas cerimoniais e encantamentos. Consistem sobretudo na força invisível, mas não menos poderosa, das emoções e da vontade, dos desejos e das paixões, do pensamento e da imaginação, do amor e do ódio, do medo e da esperança, da fé e da dúvida, etc.
São poderes pertinentes à chamada Alma, os quais são, até certa medida, empregados por todos diariamente, de forma consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária. Alguns não conseguem controlá-los, nem resistir à sua influência, e por conseguinte passam a ser controlados por eles. Convertem-se em instrumentos passivos: “médiuns” por meio dos quais esses poderes operam, e muitas vezes o fazem na condição de escravos sem vontade própria.
O espírito ou alma é imortal, pois ele é feito à imagem e semelhança de Deus. Assim, minha parte divina, vinda de Deus é, obviamente, imortal.
Porém, a manutenção desta parte divina, em mim individualizada, autoconsciente, não é necessariamente eterna.
O que na doutrina Rosa-Cruz é a imortalidade? É a manutenção da autoconsciência, individualizada eternamente.
E comum confundir-se a imortalidade do Espírito (Alma, Chispa Divina em nós), com a manutenção da autoconsciência individualizada eternamente, em todo ser humano. Esta manutenção da autoconsciência individualizada eternamente
A imortalidade - é aquilo que precisa ser conquistado na vida cotidiana, no aprendizado do mundo, nas experiências do plano físico.
REVISTA MENSAL DA IGREJA
GNÓSTICA DO BRASIL
ORGÃO OFICIAL DA
FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA
clique na capa
A Revista Gnose não é responsável pelos
conceitos emitidos em artigos devidamente assinados.
No dia 02 de novembro, nossa Igreja Gnóstica comemora 76 anos em nosso país, fundada oficialmente no ano de 1936.
A F.R.A. foi fundada em 1927 pelo médico e ocultista alemão Arnold Krumm-Heller (1876-1949), conhecido nos círculos esotéricos como Mestre Huiracocha, destacado iniciado da Ordem Martinista, da Ordre Kabbalistique de la Rose+Croix, do Antigo e Primitivo Rito de Memphis-Mizraim, da Hermetic Brotherhood of Luxor, da Societas Rosicruciana in Anglia, do Collegium Pansophicum e da Ordo Templi Orientis de Theodor Reuss, bem como Patriarca da Igreja Gnóstica por sucessão de Ernst Christian Heinrich Peithmann (Basilides).
No ano de 1905,0 Dr. Arnold Krumm-Heller — MESTRE HUIRACOCHA — fora iniciado por Papus (Dr. Gerad Encause) na Igreja Gnóstica, em Paris. Após ser sagrado Bispo da Igreja Gnóstica, iniciou os trabalhos gnósticos, aproximadamente, em 1906, usando o Ritual Gnóstico que lhe tora legado pelo Patriarca da Alemanha e da Austria, Dr. E.C.H. Peithmann (Patriarca Basilides), ficando o Mestre Huiracocha encarregado de levar os ensinamentos gnósticos aos países de língua espanhola e portuguesa.
Quem te fala? Não intentes saber. Se tens, realmente, sede beberás a água cristalina e fresca, seja em copo de barro, de cristal ou de ouro. Escuta a minha voz que anseia guiar-te. Minha voz é para todos e para ninguém. Escuta-a se te parece proveitosa. Neste caso, recebe a minha dadiva de amor. Irmão, sejas quem fores. Minha pessoa não te deve interessar, pois pertence ao reino de Maya e tu sabes muito bem que Maya é ilusão. Recebe, apenas, o que ela possui de mais puro.
Sei que isto que vou dizer ser-te-á útil como será a todos que desejam converter-se num centro de amor, para salvar o AMOR do Mundo. Sei que esta semente não se perde e, oportunamente, frutificará. Não importa que eu a veja frutificar nem que tu satisfaças a tua curiosidade. Por outro lado, os ensinamentos que recebas, através dela, não são meus, porque, nada possuo. São teus e de todos os seres, porque, em todos, existe a Sagrada Centelha.
REVISTA MENSAL DA IGREJA GNÓSTICA DO BRASIL
ORGÃO OFICIAL DA FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA
clique na capa
A Revista Gnose não é responsável pelos conceitos emitidos em artigos devidamente assinados.
O Exercício Respiratório
O Dr. Jorge Adoum, o Mago Jefa, que foi instrutor de nossa Fraternidade, nos diz que são inúmeros os meios pelos quais nós podemos conservar a saúde e recuperá-la, se por acaso ocorrer algum distúrbio orgânico ou enfermidade. Do mesmo modo, existem técnicas para obtermos uma respiração pura e pensamentos elevados, cuja prática levar-nos-á ao equilíbrio físico, moral e espiritual.
Ele recomenda as seguintes práticas matinais a toda criatura que aspira cumprir os deveres para consigo mesmo, conforme artigo publicado na Revista Gnose, Vol. XI, 1953:
Paleo (antigo) e Epigrafia (ciência que se dedica ao estudo das inscrições e a sua interpretação).
Por essa razão, nos estudos que estamos realizando, não nos interessam somente as Runas ( sistema pré-histórico de escrita) mas, também os Litos ou Pedras com suas intricadas inscrições e os locais onde os mesmos se encontram. Na Espanha encontram-se dólmens, galerias, cavernas e também escavações, como por exemplo, a Cova do Cerro de los Santos com as suas gravações rupestres onde aparecem umas sacerdotisas nórdicas, que provam, de uma maneira irrefutável, que também a Espanha foi invadida por essa raça primitiva.
Vimos, de conformidade com a primeira lei do Kybalion, que tudo é pensamento, vibração mental, ensinam os Mestres da sabedoria integral, no laconismo sintético de suas clássicas definições.
“O Grande Todo é o pensamento de Brahma”, a Realidade única e Absoluta, rezam os textos sagrados e mais antigos da Índia.
Efetivamente, a própria Ciência Oficial não pode contestar que “extinto o pensamento, o Todo deixaria de existir e volveríamos ao Nada”.
O pensamento é uma força e, podemos acrescentar, uma das mais potentes, porque, como estabelece o Kybalion, “quanto mais sutil a emanação, mais expansiva e mais poderosa”.
O pensamento, como as demais emanações ou vibrações, propagam-se por meio de ondas, através do respectivo plano, isto é da zona equivalente à sua densidade.
O cristianismo desempenha um papel único, incisivo e capital na história da Humanidade. De certa forma é o momento central, o ponto de retorno ou de volta entre a involução e a evolução. Daí o resplendor da sua irradiação.
Em parte alguma encontra-se esta luz com a mesma intensidade que se verifica no Evangelho de S. João. E, na verdade, pode-se dizer, só nele resplandece com tanta energia.
Não é deste modo, certamente, que a teologia contemporânea concebe este documento. Sob o ponto de vista histórico, de fato, o considera inferior aos três evangelhos sinóptico e até o suspeitou de apócrifo.
O simples fato de ter sido escrito dois séculos depois de Jesus Cristo foi o bastante para que os teólogos e a escola crítica o considerassem obra de poesia mística e de filosofia alexandrina. O Ocultismo, ao contrário, encara-o de modo muito diferente.
Durante a idade média existiam várias fraternidades que viveram em seu ideal e foram a fonte principal da verdade cristã. Estas fraternidades denominaram-se irmãos de S. João, Albingenses, Cátaros, Templários, Rosa-Cruz. Todos eram ocultistas práticos e faziam deste Evangelho sua Bíblia, seu Breviário. É provável que as lendas do Santo Gral, de Parsifal e de Lohengrin, emanassem dessas fraternidades e fossem uma expressão simbólica das suas doutrinas secretas.
01. Amai a Deus sobre todas as coisas — Amar a Deus quer dizer amar a sabedoria e a verdade. Nós não podemos melhor amar a Deus do que obedecendo a sua Lei. Para prestarmos conscientemente essa obediência devemos conhecer a lei. E o conhecimento dela só se adquire por meio da prática. Então, conhecer a lei do amor e vivenciá-lo é a chave mestra do amor a Deus.
02. Dedicai vossa vida inteira ao progresso espiritual — Assim como o sol envia, de longe, seus raios à terra para iluminar tanto os puros quanto os impuros e inundar de luz até os mais mesquinhos objetos, o espírito do homem pode enviar seu raio mental para adquirir o conhecimento de todas as coisas terrestres, sem necessidade de perder sua consciência divina ou de ser absorvido pelo objeto de sua percepção.
03. Sede completamente desinteressados — O conhecimento espiritual começa onde cessam todo e qualquer sentimento e a ilusão de crer-se o homem separado dos demais. Nesse momento é que começa o homem a compreender sua verdadeira natureza, isto é, seu poder divino, universal, e a plena consciência de que tudo o abrange.
Com este nome queremos indicar esse conjunto de pedras gravadas, usadas especialmente pelos integrantes da escola de Basílides, conhecidas dos padres e hoje dispersas pelos museus da Europa. São designados com o nome de Abraxas, porque quase todas trazem esse nome. As figuras simbólicas, as palavras estranhas, as aliterações bem combinadas, mostram que tais pedras serviam de talismã. As inscrições são sempre redigidas em grego e, em geral, são uniformes. Lê-se nelas, IAÔ, Sabaoth, Adonai, Anúbis, Ísis, Mitras. Nessas pedras, ora estão inscritas as vogais gregas aeêioyô, da direita para a esquerda ou vice-versa; consoantes sem significado; sílabas incompreensíveis; palavras indecifráveis, derivados do grego, do copta, do hebraico, do siríaco, longos vocábulos que se podem ler começando indiferentemente da direita ou da esquerda, como ABLANATHANALBA; frases vazias de sentido. Ora representam figuras nuas em posturas eróticas, personagens simbólicas, por exemplo, uma cabeça de galo, com braços e bustos humanos, pernas formadas por duas serpentes, de escudo numa das mãos e, na outra, um açoite; ou então, uma mulher sem cinto, com uma estrela na cabeça, um açoite na mão esquerda, a direita apontando para a boca, sentada numa flor de lótus, símbolo freqüentíssimo da fecundidade.
O grau de pureza interior reflete-se no grau de elevação espiritual das realizações.
Indivíduos de baixa moralidade podem obter realizações de ordem mágica poderosa, porém, espiritualmente inferiores. Infere-se daí que se quiseres, caro leitor, obter realizações de ordem superior, é necessário que acompanhas teus esforços com a maior pureza interior possível; do contrario faltará a necessária harmonia e, de duas, uma; ou a realização desce ao nível inferior, ou a desarmonia se torna percebida, sofrida como tortura insuportável até que, por uma causa qualquer, tudo redunde num processo ou numa queda, tanto mais que se as forças negras estão sempre prontas a se aproveitarem de toda ocasião para impedir a tua elevação espiritual. O guardião do limiar vigia constantemente, afrontando o peregrino que entra na senda da luz, e vale-se de todas as suas artes para o agarrar e reter com as garras e, depois uma vez dominado, lança-lo no oceano da vida, à mercê dos ventos terrenos fecundo e assegura todos os teus passos, examina-te a todo instante, corrige-te a todo momento, vigia-te, como faria o vigilante mais severo e, antes de te entregares ao sono, fazes um exame de consciência, encaminhando-te para o Bem.
O Kybalion, uma das fontes inexauríveis do saber, no Egito Antigo, é realmente um arquivo, uma coletânea dos princípios básicos da Ciência Hermética.
Nele está condensada a totalidade dos conhecimentos que os atlantes legaram aos ameríndios e estes aos indianos que os transmitiram, mais tarde, aos egípcios, mestres dos Gregos, por sua vez, mestres dos Romanos. Nessa Enciclopédia Religiosa,Filosófica e Científica, fala-se das leis do Absoluto, isto é, das sete leis do Kybalion. E destes sete princípios fundamentais da velha SABEDORIA INTEGRAL, levados à Índia pelos Maia-Quichés, que me vou ocupar, rápida e sumariamente, no presente artigo.
“Tudo é pensamento. Tudo é espírito. O espírito é tudo.”
É a primeira lei do Kybalion. A lei do mentalismo, como dizem os livros contemporâneos.
De fato, no Universo, em toda a natureza e em todos os seres, só o ESPÍRITO é evidentemente imutável, porquanto, a mutabilidade da matéria (MAYA) é um fenômeno cósmico e biológico, ao inteiro alcance dos nossos sentidos físicos.
Esta é a lei primordial e dela, com efeito, derivam todas as outras.
Assim como em todas as Religiões existe um Livro Sagrado ou Bíblia, do mesmo modo os Gnósticos dispõem também de um Livro Santo; com algumas referências rápidas e resumidas sobre esse Livro, antecipamos que, para compreender o «espírito» de sua «letra», há que considerar a época e o sentido esotérico em que foi escrito. O que é o «Talmud» para os Semitas, o “Bagavad-Gita” para os Budistas, o “Alcorão” para os Muçulmanos, a “Bíblia” para os Católicos e Protestantes, é para nós outros a “Pistis Sophia”.
Esse Livro Sagrado nos informa que Jesus — o Cristo — depois de haver ressuscitado dos mortos, havia passado onze anos com seus discípulos para instruí-los nos Mistérios do Mundo Interno ou Mundo da Luz, com omissão, no entanto, de alguns pontos que os discípulos não estavam ainda capacitados a compreender. No duodécimo ano, porém, os discípulos estavam reunidos com o Mestre no Monte das Oliveiras, alegrando-se de haverem recebido D’Ele tôda a plenitude do Saber Iniciático. Era o qüinquagésimo dia do mês Tybi, o dia da Lua Cheia. O Mestre estava sentado à parte, quando ao surgir do Sol, os discípulos viram um grande rio de Luz de diversas tonalidades ver ter-se sobre Ele que nela subiu ao Céu deixando os discípulos em grande temor e confusão, enquanto que silenciosamente O seguiam com os olhos.
O poder mental, devidamente disciplinado, ensinam os sábios e santos gurus, adquire um desenvolvimento, uma capacidade que excede os limites das possibilidades comuns.
Se a repetição metódica das práticas mentais, individualmente realizadas, permite resultados inauditos, maravilhosos, a repetição metódica das práticas mentais, coletivas (cadeias magnéticas) produzem vibrações emanações, ondas ou formas de pensamentos de uma potencialidade e expansão incalculáveis.
Mas, não basta sentar, fechar os olhos e manter-se em silêncio. É preciso saber pensar. Pensar plasticamente, diz o nosso Mestre, o Dr. Krumm-Heller. Formar, no mental, a imagem nítida do pensamento, vê-la, por assim dizer, e com todas as forças da sua vontade, da sua atenção, da sua concentração, emiti-la, projetá-la no alvo que pretende atingir.
Não é fácil a produção integral do fenômeno. Ao contrário, é dificílima e daí a necessidade de perseverantes exercícios indispensáveis a posse do poder ou faculdade que nos há de outorgar a integridade da sua realização.
O Festival de Wesak acontece anualmente no momento do plenilúnio de Touro,em que se transmite à Terra as bênçãos de Deus, por intermédio de Buda e de Seu irmão, O Cristo.
Próximo ao momento da Lua Cheia, Os Grande Seres realizam um ritual, com diversas posições geométricas, entoando diferentes mantras.
O Cristo se torna visível no centro, com o Cetro de Poder em sua mão. À sua direita, O Manú, O Senhor das formas viventes e à sua ezquerda, O Mahachohan, O Senhor da Civilização.
Pela união dos grandes Mestres, durante o plenilúnio de Touro, se dá uma grande aproximação dos mundos espiritual e físico, em que se transmite à Terra as bênçãos de Deus por intermédio de Buda e seu irmão, O Cristo.
Quando procuramos estas duas palavras em dicionários modernos, encontramo-las, geralmente ligadas por um traço de união, ao contrário do que sucede nos livros antigos, onde se nos deparam deste modo – (Pistissophia) - isto é, constituindo um único vocábulo.
Traduzido, literalmente do grego quer dizer FÉ - SABEDORIA.
São duas coisas que devem estar sempre unidas: a Fé e a Sabedoria, pois, não há Fé verdadeira sem sabedoria, nem Sabedoria sem Fé. Assim como não há água sem a combinação de hidrogênio e oxigênio, não há Deus consciente em nós sem esta combinação.
Adquirimos Fé-Sabedoria por meio do ensino e este nos comunica por intermédio da palavra falada ou escrita. Se precisamos dos olhos para ver, dos ouvidos para ouvir, carecemos de Fé para lograrmos Sabedoria. Fé, afirma a Teologia, é a Luz, um Conhecimento sobrenatural que nos permite sem ver e crer no que Deus nos diz.
O problema mais profundo da Religião é a Eucaristia que, de fato, nunca deixou de preocupar os sacerdotes.
Basta consultar a Teologia de Sacrest para perceber-se o esforço dos Católicos na demonstração de que o pão, ou melhor, a Hóstia está convertida em Deus “DE VERUM”,como diz o dogma e sustentava próprio Santo Thomas.
É este o grande ato de Magia que o sacerdote, quando pronuncia os mantrans: “HOC EST ENIM CORPUS MEUM e HIC EST CALIX SANGUINIS MEI”, como pronunciara o Nazareno por ocasião da CEIA e que significam este é o meu corpo e “ESTE É MEU SANGUE“.
Os Rosa-Cruzes prefere a prática à teoria; o ato à argumentação verbal, a realização à outra qualquer forma de exposição especulativa.
Ao invés de gastar o tempo e o esforço dos seus adeptos ouvindo discursos, conferências e leituras de páginas atribuídas às faculdades latentes, desenvolve-lhes os poderes físicos, prepara-os ou transformam-os em super-homens capazes de escalarem, por si, as muralhas que impedem a maioria das criaturas, a conquista dos mundos hiper-físicos, o intercâmbio com as entidades superiores.
Como se sabe, os Atlantes, seres da Quarta Raça Raiz, que teve a missão dármica de desenvolver o corpo astral, como a terceira, a Lemuriana, anteriormente, de desenvolver o corpo físico e a Quinta a Ariana ou melhor, Ameríndia, o corpo mental inferior, atingiram um tal Ascenso, no arco da sua evolução, que conseguiram a posse absoluta do PODER FOHÁTICO , “a mais potente de todas as energias de que o homem já foi dotado”.
O culto da Serpente, a veneração do FOGO SERPENTINO, Kundalini dos indianos, cujas origens Le Plongeon verificou nos símbolos encontrados em várias Kunas mayas e quichés, é uma prova desta verdade que, de boa fé, não é possível contestar.
Durante a primeira parte do Século XVIII surgiu nos círculos da Europa à personalidade mais enigmática da História, um homem cuja vida foi um sinônimo de “Mistério”. O enigma de sua verdadeira identidade foi tão indecifrável para seus contemporâneos como o tem sido para os investigadores posteriores.
O Conde de Saint Germain foi reconhecido como sendo o mais profundo erudito e poliglota mais versado de seu tempo. Seus conhecimentos surpreendentes estendiam-se da Química à História, da Poesia à Música, da Psicologia à Política. Manejava com habilidade vários instrumentos musicais e dedicava-se, às vezes, a composições difíceis. Entre estas se encontra uma ópera encantadora.
Pintava com talento raro. Acredita-se que os surpreendentes efeitos luminosos que costumava imprimir as suas telas eram resultantes da mistura de madrepérola pulverizada com tinta. Essa habilidade lhe granjeou a admiração mundial.
Falava diversos idiomas. Neste particular ele se aproximava do sobrenatural. Manejava com tal desembaraço o Alemão, Inglês, Francês, Italiano, Português, Espanhol, Grego, Latim, Árabe, Sânscrito, Chinês e Japonês, que era aceito e tido em cada terra como nativo.
Com a entrada do Equinócio de Outono (Equinócio de Áries), a FRA Comemora o ano novo R+C em seu Templo. O Templo R+C é o local onde os Irmãos da Rosa e da Cruz se reúnem para realizar suas tarefas ritualísticas (mágicas e espirituais).
Nesta mesma data outras organizações esotéricas, comemora também o início de mais um Ano Novo Sideral.
Um ano é o período de tempo necessário para que o Sol, passando pelo signo zodiacal de Áries, no Equinócio de Outono, no hemisfério sul (Primavera no hemisfério norte), volte, após “percorrer” todo o zodíaco, novamente ao signo de Áries.
Escolheu-se para início do ano, desde remota antiguidade, o Equinócio de Outono (Primavera no norte), que ocorre no signo de Áries, em março, para que as estações do ano possam se harmonizar com os equinócios e solstícios, e assim manifestarem, de fato, o que ocorre nos planos invisíveis, mostrando-nos as marés de forças cósmicas, que chegam à Terra nestas épocas.
Aproveito o ensejo para recordar alguns conceitos relativos ao Templo R+C.
Os R+C consideram seus Templos como representações alegóricas de nossos corpos físicos, onde todos nós devemos penetrar, diariamente, utilizando-nos da visualização, da concentração e da meditação.
Acreditamos que, como diz o preceito hermético, “como é no micro, assim é no macro”, e podemos, então, dizer, que todo o universo constitui o real Templo de Deus.
Deveis saber que - EU SOU - é A PRESENÇA DE DEUS EM CADA SER HUMANO. Nunca se deve esquecer isto. EU SOU (é) A VIDA, A LUZ, A SUBSTÂNCIA, A INTELIGÊNCIA E A ATIVIDADE (Nele vivemos, nos movemos e temos o ser), de uma maneira inconsciente. O objetivo destas explicações é prepararmo-nos para sentir conscientemente nossa união com o PAI - EU SOU - o DEUS ÍNTIMO.
O homem tem dois “Eus’, ou está composto de duas entidades: o Eu pessoal, corporal, objetivo ou CARNAL como o chama São Paulo, e que tem sua própria mente; e o EU SOU, os quais por meio de seus atributos, (o corpo físico e a mente) têm vida e podem mover-se.
Cada vez que o homem diz - EU SOU a substância única da qual Deus formou o céu e a terra, se põe em movimento. “Que a Luz seja feita” e o fluido e a vibração se puseram em movimento. Dizer - EU SOU - é trabalhar sobre esta Luz, e por seu meio, sobre toda a natureza submissa às modificações da Inteligência.
Jorge Elias Adoum ou Mago Jefa, escritor e médico naturista. Nasceu em 10 de março de 1897 na propriedade agrícola de seu pai, Francisco Adoum, em Karf-Shbeil, próximo de Biblos, Líbano, e pertenceu a uma família católica maronita. Ainda no Líbano, começou seus estudos superiores (e ali começou o processo de sua Iniciação nas Escolas Ocultas), e os terminou em Lyon-França, diplomando-se em Medicina. Sofreu no Líbano os horrores da guerra de 1914 cujos relatos, em parte, encontram-se em seu livro"Adonai".
Dr. Krumm Heller (Rosa Esotérica)
Repete-os em solilóquio, balbuciando-os em silêncio, como se orasses.
1. Eu emito constantemente pensamentos de paz, amor, harmonia, bondade e benevolência a todos os meus irmãos da Humanidade.
2. Eu desejo a todos os homens a luz da SABEDORIA e amplitude de conhecimentos para que UNIDOS pelo critério, pela razão, pela bondade realizem a beleza e o poder, afim de que ninguém sofra.
3. Recordar-me-ei, diariamente, de que todos os homens são meus irmãos. Filho do mesmo Pai e da mesma Mãe espirituais. Feitos da mesma argila e que respiramos as mesmas substâncias cósmicas.