segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
PISTIS para nós, significa FÉ.



Não, porém, esta fé habitual, que resulta da aceitação vulgar de uma opinião estranha, simplesmente porque nos contam.
Não... Fé, no sentido bíblico, é uma força: a força mágica que basta ter tanto quanto um grão de mostarda; pois é suficiente clip_image002para levantar uma montanha e lançá-la ao mar.
Sofia quer dizer ciência (já o sabemos). De maneira que Pistis Sophia é crença no poder, é crença na ciência; é teurgia; é magia branca, cuja chave, naturalmente, não se pode dar neste texto (porque só é transmitida em lições secretas).
A diferença, perante a teosofia, reside no fato de que esta é teoria, e muitos dos seus seguidores são, até, contrários à prática da magia; ao passo que o gnóstico, a seu modo, prefere, primeiramente, o conteúdo de Pistis Sophia, para, só depois, comprovar a prática dos fatos. Assim, portanto, ele observa, real e efetivamente, sua aprendizagem sem nenhuma especulação preconcebida.
Então, é racional e justo que alguns críticos suponham, ante a falta de concordância e de homoge neidade nas partes dessa obra, que não foi escrita sob a sujeição de uma unidade e de um plano traçado previamente; porém, isso se explica porque na tradução de Schwartze, bem como no códice do museu de Londres, só existem fragmentos documentais que algumas pretéritas escolas gnósticas, sem dúvida, quiseram preservar e os deixaram espalhados à posteridade.
O livro completo – intacto – o autêntico, o original grego, tal como foi escrito com toda sua pureza de ensinamentos, como relíquia esotérica, está em poder de nossa Santa Igreja, que o transmite apenas àqueles dotados de condições para receber suas profundas e claras verdades. O mencionado livro veio até nós necessariamente, e é nosso Patriarcado e fiel guardador de tão apreciada jóia.
Eis aqui por que a crítica histórica não pode falar, com mais acerto, sobre aquela obra que tem sido a Bíblia Sagrada dos gnósticos, em todas as épocas.
A vida moderna oferece um grave perigo. Trata-se de considerar quanto que a Humanidade perca o humano e se torne máquina.
Esse perigo, pois, é tanto mais iminente quanto mais se trate de matar a personalidade – como procuram fazer os demais espiritualistas (seja no Oriente, seja no Ocidente).
Então, a única salvação só poderá ser encontrada no Cristianismo Esotérico, que, precisamente, cuida de salvar o Eu: basta ver no Apocalipse de São João.
Um Eu forte e potente, com os avanços da técnica, será o eixo, para nortear a Humanidade do porvir. Desse modo, tudo o que se proponha opor obstáculos a tais avanços deve ser combatido.
Mestre Huiracocha

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