quinta-feira, 23 de maio de 2013

04 - Mestre CambareriSomente há uma razão para o sofrimento - a evolução, e a medida do sofrimento são dadas pela necessidade da evolução isto é, pela muralha do egoísmo que encobre o “eu" material.

O "eu" material tem que sofrer até abrir as portas às verdades que ele mesmo encobre, verdades que alcançam os planos da sua subconsciência.

Porem os pratos da balança do “Ser” só se equilibra quando as suas partes antagônicas param de lutar e nele se revela o grande ser que somente ele vibra com a natureza interna entregue totalmente a forças do destino.

O karma é o caminho escolhido para realizar a magia da alquimia espirito-físico-­astral.

Somente os fortes conseguem penetrar na palavra divina e seguir ao longo da tempestade turbulenta das provas com absoluta serenidade,

Por isso a fé e a vontade férrea de conquistar os planos da verdade deverão guiar, durante as provas, e amparar o ‘‘EU” da ilusão aparentemente "abandonado" pelo espírito, empurrado pelas ondas do destino e traído por todas as falsas verdades que até então serviam como portos de segurança e amparo.

Enfim, conquistando os planos supremos, toda e qualquer manifestação externa não deve ser vista, a não ser como expressão fatal da vida una e global e não como ato isolado e casual, nada acontece a não ser pela vontade do Pai.

O “Ser” é eterno e indestrutível, e nada, absolutamente nada pode atingi-lo, esta é a consciência que o 'EU' deve realizar enquanto está encarnado, tomando os quatro elementos os servos da sua vontade,

Para alcançar isso, o 'eu' inferior que é o reflexo do “Eu” espiritual deve entregar-se completamente às ondas da sua vida real e deve esquecer-se da sua sabedoria material para poder abrir o caminho e absorver a sabedoria do universo que palpita nele mesmo e vibrar com a onisciência afim de que saiba guiar a sua vontade em acordo e em perfeita harmonia e equilíbrio com o raio que o ilumina.

Neste sentido desaparece toda a dor material e no lugar das angustias vem à alegria e a paz de ser consciente o divino eternamente presente.

Se o “ser” material soubesse a beleza e a infinita felicidade que é a sua verdadeira herança primordial e espiritual por ser uma essência divina e eterna ele nunca se afligiria pelo mundo manifestado nem pela prisão perecível que eventualmente ele poderia ocupar ao longo das encarnações.

A vida tem que ser vivida com as suas dores angustiante afim de que o 'eu' material possa enfim, aprender positivamente, a sua verdadeira essência e reconhecer a sua nulidade na sua própria grandiosa estrutura.

O mecanismo desta gigantesca obra de Deus, chamada ser humano, deve funcionar harmoniosamente, por sua própria consciência e força, sem apoio externo ou espiritual, com a capacidade de expressar-se e vibrar em cada plano, como agente, ou em todos os planos, como raio expresso.

Muitas vezes, o homem em sua andança, sente a força do seu "Eu” interior, influenciando os seus atos influindo a sua vontade e deixando transparecer a vontade do seu próprio raio, mas unicamente a dor é a chave que abre e desenvolve plenamente, a personalidade terrena rumo à expressão cada vez mais consciente entregando-se à vontade do raio como matéria purificada e ausente de focos ou obstáculos egoístas.

Egoísmo, este é o obstáculo que oculta a verdade luminosa e transparente da consciência pura, eis o espectro o guardião da chave do equilíbrio, oculto entre as vísceras da personalidade humana, aqui está o combatente da ilusão o foco da miragem de si mesmo tentando salvar a sua vã estrutura criando e ligando-se a preconceitos para retardar a inevitável dissolução e transmutação de si próprio.

A minha mensagem vem para abrir a vossa mente às dores da vida e às angustias que procuram moldar o ser terreno transformando-o e transmutando-o em ser divino.

Ama a dor que foi dada pela sua centelha divina, como sacrifício de si mesma, pela beleza da vida.

                                             Mestre Gíuseppe Cambareri R+

1 comentários:

Luz*Beija-flor disse...

Obrigada!

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